Em todo lugares do mundo costuma ter varias lenda sendo rurais ou urbana essa lenda muito conhecida que pode roda o mundo com varias versões.
as lenda japonesa não são diferentes, vamos fala das lenda mais famosas do japão.
Kuchisake-onna
Diz-se que sua imagem mais comum é de uma mulher muito bonita, alta e com longos cabelos negros. Geralmente aparece trajada com um longo casaco e portando uma enorme tesoura. Todas as versões a descrevem usando uma máscara cirúrgica que lhe cobre a parte inferior do rosto, semelhante às máscaras que os japoneses normalmente usam para proteger-se de doenças.
Contam que a máscara esconde o enorme corte na boca que se estende de orelha a orelha. Algumas versões afirmam que ela possuiu muitos dentes afiados, que são exibidos quando abre o horripilante sorriso.
Quando Kuchisake-onna acha sua vítima, ela pergunta: “Watashi kirei?” (Você me acha bonita?), se a vitima responder sim, ela retira a máscara e pergunta: “Mesmo assim?”.
Na língua japonesa, “kirei” quer dizer bonita e “kire” é o imperativo do verbo cortar, ambas as palavras produzem sons parecidos.
Dizem que antes de a vítima responder a pergunta, Kuchisake-onna arranca a máscara para revelar sua enorme boca cortada, que ao abrir revela seus dentes afiados e uma grande língua vermelha contorcendo dentro da assustadora boca.
“E agora, você ainda me acha bonita?”, pergunta a terrível mulher. Se a vítima der “não” como resposta, terá a garganta degolada, e se disser “sim” terá o mesmo fim.
Existem diversas versões de como Kuchisake-onna teve a boca cortada. mas a mais famosa e que
De acordo com uma lenda, anos atrás, no Japão, vivia uma mulher muito bonita e extremamente vaidosa. Seu marido era um homem muito ciumento e violento. Certo dia, ele ficou convencido de ela o estava traindo e, num acesso de raiva, pegou uma faca e cortou a boca da esposa de orelha a orelha. Depois ele gritou: “Quem agora irá achar que você é bonita”. A partir de então, a mulher se tornou um espírito vingativo e passou a vagar pelas ruas em busca de pessoas que fossem bonitas, de preferência crianças, para fazer com elas o mesmo que o marido lhe fez.
Teke-Teke
Teke Teke é uma lenda muito
conhecida e temida do Japão. A lenda fala de uma menina que foi cortada ao meio
ao cair nos trilhos de um trem. Como ela ficou durante muito tempo nos trilhos
agonizando em seu sofrimento, Teke-Teke, se tornou um "espirito vingativo" que
perambula pelo Japão. Este espírito é conhecido por carregar uma foice e de vir
se arrastando pelo chão, batendo seus cotovelos no solo, fazendo os ruídos
“teke,teke,teke”, daí deu-se o seu nome.
Conta-se no Japão que certa
vez um menino estava saindo da escola a noite, quando ouviu um estranho barulho
atrás dele. Quando se virou viu uma linda menina na janela, ela apoiou os braços
no parapeito enquanto olhava para ele. O menino perguntou para a menina o que
ela fazia naquele local, já que ali era uma escola para meninos, neste momento a
menina pulou da janela e caiu no chão, o menino ficou apavorado ao ver que ela
não tinha a parte inferior do corpo. Foi então que a menina começou a fazer o
som teke-teke enquanto se arrastava em direção a ele, que de tão apavorado não
conseguia se mexer. A menina então, com sua foice partiu o garoto ao meio,
imitando sua própria desfiguração.
O Manekineko (招き猫, gato acenando, em tradução literal)
A figura do Manekineko é um dos amuletos de boa sorte mais famosos no Japão, e também fora dele. Destinado a fomentar o comércio e promover a prosperidade nos lares, é comum encontrarmos estes simpáticos gatinhos nas entradas e prateleiras das lojas com uma pata levantada, atraindo os clientes para entrar.
Contam que, quando Li ou Ii Naotaka (1590~1659), do clã Omi, voltava do cerco e tomada do Castelo de Osaka, após ter comandado 3,2 mil homens e se destacado na Batalha de Tennoji, em março de 1615, foi surpreendido por uma forte chuva repentina e abrigou-se em baixo de uma árvore próxima ao Templo Gotokuji, em Setagaya.
Na época, Gotokuji era um templo decadente, de pouca frequência e, portanto, muito pobre. No templo, vivia um monge budista e uma gata de nome Tama. Solitário, o monge conversava com a gatinha lamentando-se, quase sempre, a fase de penúria que o templo encontrava-se.
“A situação está cada vez pior. Hoje, nem temos arroz para comer. Bem que você podia dar uma ajuda para melhorar nossa situação, em vez de ficar dormindo o dia inteiro”, dizia o velho monge à gata.
Esperando a forte chuva passar sob a proteção da árvore, Naotaka olhou para o desgastado templo e viu um gato sentado sobre suas patas traseiras e acenando com a pata dianteira levantada em sua direção. O samurai ficou encantado pela habilidade do bichinho e seguiu em direção ao templo para ver de perto a façanha.
Quando Naotaka chegou junto ao templo, um raio fulminante atingiu a árvore exatamente no local em que se encontrava a poucos momentos. O guerreiro imediatamente percebeu que aquele gesto do gato havia lhe salvado a vida. Então, entrou no templo para rezar em agradecimento à graça recebida.
No salão principal, havia várias goteiras, e todo o templo encontrava-se em condições precárias. Naotaka fez oferenda de todo o dinheiro que carregava, depositando em um altar. Em seguida, comentou com o monge que a sabedoria do Grande Buda o guiaria a usar aquele dinheiro para reformar o desgastado templo.
Após esse episódio, Naotaka passou a frequentar Gotokuji, e o local passou a ser, então, o templo oficial da família e de todo o clã de Ii Naotaka e, consequentemente, tornou-se um santuário próspero, visitado por todas as pessoas da região.
Para homenagear o gesto de Tama, que tanta sorte trouxe ao templo e, principalmente, salvou a vida de Naotaka, foi esculpida e colocada no local, uma estátua da gata com a mão levantada. As réplicas em miniaturas da estátua, que eram distribuídas no Templo Gotokuji como lembrança, tornaram-se, mais tarde, um amuleto da sorte, com o nome de Manekineko, que, até os dias atuais, são reverenciadas e vendidas no próprio templo em Setagaya, onde continuam trazendo muita sorte e fortuna.
Contam que quando o gato morreu, um túmulo foi erigido em sua homenagem no Templo Gotokuji, com a estátua de um gato acenando para relembrar o episódio.
A Virgem do poço
Okiko era de uma família pobre e humilde, mas de uma beleza irretocável, por isso, sofria assédios diários de seu Mestre; entretanto sempre conseguia arrumar desculpas para fugir das investidas de Tessan.
Cansado de tantas recusas, o Mestre arquitetou um plano abominável para que a bela jovem se entregasse à ele. Certo dia, entregou aos cuidados de Okiko uma sacola com nove moedas de ouro - mas dizendo que havia dez moedas - para que as guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem que devolvesse as dez moedas. A virgem, ao constatar que só havia nove moedas, na sacola ficou desesperada. Contou as moedas várias vezes para ver se não havia algum engano. Tessan como planejado, mostrou-se furioso com o sumiço de uma de suas moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido. Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu Mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu propriedade. Okiko morreu afogada.
Todas as noites, depois do ocorrido, a alma de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas e as contava... quando chegava a nona moeda, suspirava e desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites. Torturado pelo remorso, pediu ajuda a um mago para dar um fim àquela maldição. Na noite seguinte, escondido entre os arbustos perto do poço, o mago esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma. Quando ela contou as moedas até nove, o mago, escondido gritou: Dez!!! A alma de Okiko deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.